O verão, o calor e o sol escaldante pedem por soluções para aliviar o desconforto das altas temperaturas. Por isso, muita gente acaba considerando a possibilidade de ter uma piscina em casa, o que pode ser a verdadeira solução para os dias mais quentes.
Ainda assim, muitas pessoas têm um monte de dúvidas sobre o processo, desde a escolha da piscina até a sua construção efetiva, quanto tempo leva e até se vale mesmo a pena o investimento. Pensando em tudo isso, resolvemos trazer uma série de informações que vão sanar todos os seus questionamentos sobre o assunto.
Ficou curioso? Então, vamos logo ao que interessa!
Para identificar se vale ou não a pena ter uma piscina em casa é preciso, antes de qualquer coisa, avaliar os prós e os contras. É claro que, em um primeiro momento, a ideia de ter água em abundância e fresquinha para se banhar em meio a calores escaldantes é muito atrativa, mas você ainda precisa saber se esse tipo de investimento é para você, tanto no que diz respeito aos custos quanto ao trabalho que dá.
Por isso, nós preparamos uma relação com as principais vantagens e desvantagens em ter uma piscina em casa. Quer conferir? Então, fique atento!
Muitas são as razões para você querer ter uma piscina em casa. A primeira delas diz respeito à sua saúde física. Todos sabemos o quanto a natação, a hidroginástica e quaisquer exercícios submersos são benéficos para o nosso corpo. Além do esforço físico fundamental para a manutenção da nossa integridade física, esse tipo de exercício não tem impacto, ou seja, os riscos de lesão são ainda menores. Ainda assim, eles são ótimos para fortalecer os músculos e ajudar a queimar calorias.
Mas não é só para o físico que a piscina faz bem. Na verdade, ela também contribui para o seu relaxamento e bem-estar psicológico. Consegue imaginar chegar em casa depois de um dia estressante de trabalho e simplesmente aproveitar algumas horas na água para renovar as suas energias?
A água possui propriedades terapêuticas que reduzem a tensão física e mental. Além disso, nosso sistema nervoso tende a se acalmar e a se desacelerar quando está submerso. Por isso, algumas braçadas na piscina ou, pelo menos, alguns minutos submerso já ajuda bastante.
É claro que não podemos esquecer dos divertidíssimos momentos de lazer que podem ser compartilhados em torno da piscina. Esse é um local comumente associado à alegria. Por isso, é uma ótima oportunidade para reunir a sua família e amigos mais íntimos.
De quebra, a piscina ainda ajuda a valorizar o seu imóvel em caso de venda. Você pode negociar uma casa por um valor que chega a até 30% mais em função dela. É claro que você precisará investir um pouco para colocá-la lá, mas o retorno será garantido.
Como nem tudo são flores, mesmo as piscinas contam com desvantagens e ignorá-las não é a melhor forma de tomar a decisão de ter uma em sua casa. Por isso, considere esses ônus envolvidos e, se mesmo assim, o negócio parecer valer a pena, vá em frente.
O primeiro ponto a ser considerado é que uma piscina é um investimento alto. Dependendo do material que você escolher e do tamanho do projeto, ela pode variar entre R$8 mil e R$30 mil. Isso considerando que você pague à vista. Caso não tenha esse recurso em mãos, poderá arcar com juros para parcelar a compra do material, por exemplo, e ainda contrair uma dívida.
Além disso, é possível que você tenha que abrir mão (pelo menos temporariamente) de outras fontes de lazer para conseguir quitar o investimento. E, é claro, não esqueça de considerar todos os custos de manutenção que você terá ao longo do tempo para manter tudo em perfeito funcionamento.
Essas manutenções também são uma obrigação que tomarão o seu tempo. Se você quiser economizar um pouco, precisará destinar alguns dias para cuidar da piscina. Se não, precisa incluir os gastos no seu orçamento.
Ah! É claro que não podemos deixar de mencionar que as obras dão uma bagunça imensa e que todo o processo pode levar até 2 meses. Por isso, caso você tenha em mente um projeto de apenas alguns dias, é melhor pensar novamente.
A piscina também é um componente perigoso para crianças, animais de estimação e até mesmo idosos. Portanto, considerando essa informação na hora de fazer um projeto, caso você tenha alguma dessas situações em casa, comece a planejar uma medida de segurança e proteção em torno do espaço de lazer.
Não esqueça de avaliar se a sua família é mais caseira ou se gosta de sair, porque isso vai influenciar bastante no uso da piscina em casa. Se as crianças participam de algum clube, por exemplo, e os adultos costumam trabalhar até tarde, o investimento pode cair em desuso. Mas se todos gostam de ficar em casa e de desfrutar os momentos em família, a história é outra.
O primeiro passo antes de construir uma piscina é refletir sobre o quanto você realmente quer isso. Sua família, parentes e amigos realmente vão usar o espaço? Você simplesmente quer construir uma porque acha que vai ficar bonito ou só porque aquele conhecido tem?
Piscinas exigem manutenção, algo que é trabalhoso, além de custar dinheiro — e isso é algo que precisa ser mantido mesmo quando você não as usa, durante o inverno, por exemplo. Por outro lado, elas servem para valorizar o imóvel e proporcionam muita diversão.
Se mesmo com todas as informações você ainda quer a piscina, é preciso começar a pensar em algumas questões técnicas.
Além disso, você também precisará mandar fazer uma análise do solo, contratar a mão de obra especializada e ainda providenciar uma autorização da prefeitura antes de dar início às obras. O terreno precisará ser escavado e, dependendo do modelo, toda a obra pode durar cerca de dois meses. Nos modelos que contam com alvenaria é preciso:
Por fim, mas não menos importante, é preciso estudar os investimentos que serão necessários para finalizar adequadamente a obra. O custo varia de acordo com o tipo de piscina escolhida, o material de revestimento e o local onde será instalada. O tamanho da piscina e os acessórios que serão instalados também influenciam.
As de vinil costumam ser as mais baratas, custando em torno de R$8 mil, mas a sua durabilidade é inferior. Já as de fibra têm o preço médio a partir de R$15 mil. Enquanto isso, as de alvenaria, que duram a vida toda, costumam custar entre R$20 mil e R$30 mil.
Portanto, faça um orçamento, pesquise preços e planeje suas finanças para comportar todas as despesas envolvidas. Isso é importante para evitar que a obra precise parar ou mesmo para impedir que você contraia dívidas.
Hoje, você vai encontrar no mercado basicamente três tipos diferentes de piscina, o que inclui as de alvenaria, as de fibra e as de vinil. Cada uma delas consta com características, valores e até meios de construção e manutenção diferentes.
Vamos conhecer melhor cada tipo? Fique atento!
O primeiro e talvez mais conhecido tipo de piscina é o de alvenaria. Como o próprio nome já diz, ela é feita desse material e revestida de azulejo ou até mesmo pedras. Essa categoria de piscinas proporciona uma liberdade enorme na hora de escolher formas e tamanhos, e, por isso, é bastante escolhida por quem quer construir piscinas maiores e mais customizadas.
É importante mencionar que essa é uma piscina para vida toda e que dificilmente poderá ser removida. Se for, não poderá ser aproveitada. Ainda é relevante lembrar que as piscinas de alvenaria têm uma construção mais complexa e a mão de obra precisa ser especializada, então, seu custo costuma ser um pouco mais elevado.
As piscinas de fibra são as mais frequentemente utilizadas e podemos dizer que as mais comuns do mercado. Feitas a partir da fibra do vidro, elas são térmicas, com uma instalação bem mais fácil e simples, e uma durabilidade bastante satisfatória.
O único inconveniente nesse tipo de modelo é que você não terá a opção de customizar sua piscina com muitas formas e revestimentos. No máximo, poderá escolher entre os modelos disponíveis no mercado. Mas, pelo custo-benefício que ela oferece, pode ser uma boa opção para encaixar no layout do seu terreno.
As piscinas de vinil também são construídas a partir de uma base de alvenaria. A diferença é que em vez de serem revestidas com azulejo e pedras, ela é coberta com vinil. Isso aumenta as opções durante o processo criativo tanto na hora de escolher a forma quanto os detalhes da piscina.
Essa é realmente a opção mais atrativa para quem está buscando um investimento baixo. No entanto, é importante atentar ao fator da durabilidade. Entre os tipos de piscinas, essa é a que dura menos, tendo uma vida útil de 8, no máximo 10 anos. Então, caso isso se encaixe nos seus planos, pode ser uma boa pedida. Do contrário, recomendamos reconsiderar.
Uma informação importante para ter a essa altura é: uma boa piscina é aquela que atende às suas necessidades. Por isso, a melhor maneira de responder a essa pergunta é definindo quais são as suas necessidades, ou melhor, os seus objetivos com a piscina.
Você quer um lugar relativamente pequeno, onde a família possa apenas se molhar e conseguir amenizar o calor? Quer um espaço mais amplo e com possibilidade de dar umas braçadas? Talvez um local de muita diversão, com um escorregador e outros brinquedos?
Tudo isso mudará a sua definição de “boa piscina”. O mesmo vale para outros fatores envolvendo o projeto, como:
Entender qual é o objetivo da família é importante para ajudar a definir o projeto. Quanto mais simples a piscina, mais fácil será de atender à necessidade com uma alternativa simples, como uma piscina de fibra. Quanto mais complexa e elaborada tiver que ser, maior a probabilidade de precisar ser feita em alvenaria.
O que muitas pessoas não consideram no momento em que decidem ter uma piscina é que ela exige manutenção e que isso é algo constante, especialmente nas épocas em que ela é mais utilizada. A limpeza e a depuração da água podem ser feitas por conta própria, por exemplo, mas, além delas, há outros cuidados que exigem certo conhecimento.
É preciso revisar periodicamente os níveis de pH e cloro da água, trocar a areia do filtro e assim por diante. Para contratar um serviço especializado nesse tipo de trabalho, é preciso considerar que você terá um custo considerável.
Com isso, você não precisa desanimar. Basta saber que todos esses gastos, que depois serão constantes, precisarão fazer parte do seu planejamento orçamentário. Se você incluir tudo isso no momento de organizar suas contas e couber no orçamento, está tudo certo.
Considere ainda que a manutenção da piscina inclui atividades que são diárias, semanais, mensais, bimensais, semestrais e anuais. Assim, mantendo todas em dia, você poderá assegurar o funcionamento perfeito da piscina e a sua longevidade, é claro.
A piscina exige reformas sempre que apresenta algum problema aparente, mas não é apenas nesses casos. Na verdade, a manutenção conta como um tipo de cuidado preventivo importante, que vai evitar o desgaste desnecessário dos materiais e acessórios, fazendo com que eles durem por mais tempo. Por isso, é muito importante investir nessa etapa para evitar gastos maiores.
Mas, mesmo assim, com o passar do tempo, pode ser necessário substituir o revestimento, a borda, os acessórios ou qualquer parte do projeto. O mesmo vale para quando você quer fazer alguma mudança, como adotar uma decoração sustentável dentro e fora d’água, por exemplo.
Nesses casos, é preferível sempre adotar pela estação do inverno para realizar reformas. O motivo é óbvio, não é? O uso é muito menor e não existe, no mercado, uma alta demanda por esses projetos, logo, eles se tornam mais baratos e rápidos.
Em muitos locais no Brasil, o tempo se mantém seco no inverno, especialmente no sudeste. Isso contribui para o andamento da obra, em especial nas etapas de secagem rápida da argamassa e do rejunte, por exemplo.
Você já viu nos prós e contras as razões para desistir do projeto da piscina em casa. Mas, se você realmente deseja ter uma, gostaríamos de apresentar algumas soluções para os principais impeditivos que se apresentam nessas situações. Confira!
Aqueles que acham que piscina é algo muito caro ou que vai custar muito ao longo do tempo precisam reconsiderar. Embora existam muitos serviços especializados em manutenção para piscinas (e eles facilitam bastante o serviço), você mesmo pode se encarregar desse trabalho. Existem produtos no mercado que facilitam a sua vida.
Além disso, já mencionamos quanto uma piscina é capaz de valorizar um imóvel. Então, pense nisso como um investimento, algo que você receberá de volta se decidir vender a sua casa. Isso sem falar no quanto uma piscina facilita a venda da casa, certo?
Por fim, mas não menos importante, considere todas as vezes que você:
Agora, se o seu problema for o trabalho que a piscina dá, você já sabe como resolver: pode contratar alguém para fazer o serviço para você. Além disso, hoje em dia, é muito simples manter uma piscina em bom funcionamento. Basta se certificar que os equipamentos estejam com a manutenção em dia. O resto é com eles.
Em grande parte dos casos você só precisa fazer uma vistoria no início da primavera. Nela, vai ser preciso corrigir o pH e limpar tudo. E isso porque ela costuma ficar mais tempo parada durante o inverno. Os outros cuidados são bem mais práticos.
Muita gente acredita que, pelo fato de ter piscina em casa, as pessoas perdem o interesse em utilizá-la. Isso não é verdade. Ou, pelo menos, não é uma regra. Por isso, você precisa pensar bem se você e a sua família realmente desejam uma piscina ou se é apenas uma vontade momentânea.
O uso vai depender muito do seu estilo de vida, da sua rotina e do local no qual você vive. Se você mora em um lugar onde o inverno é ameno, provavelmente aproveitará mais a piscina. Se não, pode investir em um sistema de aquecimento. Além disso, se a sua família tem crianças, se você tem muitos filhos ou recebe muitas visitas, é sempre interessante ter um atrativo a mais.
É verdade que as piscinas podem ser lugares bem perigosos. No entanto, você não precisa usar isso como desculpa. Na verdade, sua casa conta com diversos utensílios perigosos, que vão desde as facas da cozinha até o carro, que colocam seus filhos e animais de estimação em perigo. Mas eles não deixam de estar lá. Você apenas supervisiona.
Além disso, existe uma série de alternativas e soluções que podem ser adotadas para transpor esse problema. Vários equipamentos de segurança são desenvolvidos especificamente para a área da piscina. São pisos antiderrapantes, ralos antiaprisionamento, alarmes contra afogamentos e cercas de proteção.
No mais, se sempre houver um adulto por perto, os riscos são muito menores. Assim, é possível se certificar de que, mesmo com uma piscina em casa, ninguém ficará tão exposto ao risco assim, certo?
Assim como a própria piscina, toda a área em torno dela ajuda a valorizar o seu espaço. Por isso, invista em estilos decorativos que tenham a cara da família e que deem um clima para o local. Seja algo mais moderno, no estilo retrô, luxuoso ou colorido, o importante é que a área da piscina tenha um visual próprio.
Desse modo, a compra dos móveis e o projeto de paisagismo também podem fazer parte do seu planejamento assim que decidir o estilo de piscina que quer usar. Converse com os seus familiares e com o projetista para que todos entrem em um consenso.
Incluir mecanismos que tornem a casa sustentável também pode ser uma alternativa atrativa. Que tal usar algum sistema de captação da água da piscina e canalizá-la para lavar as áreas externas da casa, por exemplo? Pode ser uma ótima maneira de racionalizar o recurso e ainda economizar na conta de água.
Investir em painéis solares também pode ser um meio inteligente de obter energia para ter uma piscina com água aquecida, tornando esse um espaço para uso no inverno também. Já pensou que legal?
As opções são diversas para quando se tem uma piscina em casa. Especialmente em épocas como essa que vivemos atualmente, de isolamento social e pandemia, é importante transformar a sua casa em um local atrativo, com opções de lazer e agradável. Para muitos, ficar em casa pode ser entediante, mas quando há uma piscina em cena, as opções são diversas.
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